Encontrei um artigo em um site americano que aborda um tema muito polêmico - o de freelancers que usam o preço baixo como forma de diferenciação. É um grande erro trabalhar dessa maneira, pois todo mundo perde, a começar pelo cliente. Fiz uma tradução do texto, só que ele estava tão “frio” que precisei inserir uma série de comentários meus, tornando o texto mais “abrasileirado” e mais adequado à nossa realidade e nossa linguagem. Boa leitura!
Um dos maiores erros que vejo alguns Designers Gráficos e Web Designers cometerem é tentarem competir em preço. Quem pensa que vai ter mais clientes e ganhar mais se cobrar menos que seus concorrentes, deve reavaliar seriamente esse conceito. Competir pelo preço é um erro enorme, e jamais deve ser cometido se o Designer quer se estabelecer como um freelancer de sucesso.
Competir em preço pode parecer, à primeira vista, a coisa certa a ser feita. Afinal de contas, muitos clientes só aceitam comprar dessa maneira. Mas, na verdade, isso acaba com a reputação do Designer e só atrai clientes ruins. E, depois de um tempo, esse tipo de atitude acaba se tornando um círculo vicioso impossível de ser quebrado. Quem perde? O cliente, o Designer ou o consumidor? Eu respondo: OS TRÊS.
Aqui, você confere 3 grandes motivos pelos quais nunca se deve competir em preço:
1. O Designer subestima sua própria credibilidade ao cobrar menos
Pare e pense: qual a impressão que se tem de um Designer “barateiro”? Aposto que esse tipo de “Designer” acredita que os clientes dizem assim: “Muito bom! Nessas condições, eu posso contratar esse serviço!”. Só que, na verdade, bons clientes pensam assim: “Porque esse Designer cobra mais barato que os outros? Ele deve ter menos experiência ou, então, não é tão competente quanto os concorrentes dele.”
Clientes potenciais, quando fazer uma cotação de preços, já tem a expectativa de que profissionais competentes cobram mais. Eles estão acostumados com esse tipo de trabalho. E esse tipo de cliente fica satisfeito ao pagar um preço justo para receberem um serviço de qualidade. Afinal de contas, bons clientes sabem muito bem que a qualidade do trabalho está DIRETAMENTE relacionada ao valor pago.
Se você fosse fazer uma cirurgia plástica, contrataria um açougueiro? Ou contrataria um expert que cobra o valor adequado à sua competência e experiência? Pense bem: o que um açougueiro faria com a sua cara??? E o que um Designer “barateiro” faria com a imagem da empresa do cliente???
2. Preços baixos atraem clientes ruins, ignorantes e que não valorizam o trabalho
Quem compete em preço, atrai clientes que desconhecem a verdadeira importância do nosso trabalho: uma imagem adequada para a empresa deles, aumento de vendas, posicionamento junto aos concorrentes, consumidores e stakeholders.
Para esse tipo de cliente, não importa se o Designer desenvolveu um trabalho profissional ou um trabalho medíocre, eles não sabem avaliar e NEM QUEREM. Sabe aquela frase “não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe”? Pois é, é por aí.
E tem mais: esses clientes nunca estabelecem uma relação comercial duradoura com o Designer, o que seria altamente recomendado por trazer grandes benefícios para ambas as partes. Eles só aceitam fazer um trabalho frequente se o Designer cobrar SEMPRE mais barato do que todo mundo. Pois PAGAR POUCO é o que importa para esse tipo de cliente. E, no dia que aparecer alguém que cobra AINDA MAIS BARATO, esses clientes infiéis vão logo contratar esse “coitado”.
3. Clientes que só contratam pelo preço são uma verdadeira dor de cabeça para se trabalhar com eles
Certa vez, o proprietário de uma concessionária da Mercedez dos EUA contou que os clientes mais problemáticos e reclamadores eram exatamente os clientes de menor poder aquisitivo, que compravam carros mais baratos. Por outro lado, os clientes que compravam carros mais caros eram, geralmente, muito melhores para se lidar – eram mais educados, inteligentes e agradáveis.
O mesmo se aplica ao mercado de Design Gráfico. Clientes que só contratam pelo preço reclamam mais, tomam muito nosso tempo, acham que estão pagando caro e nunca estão satisfeitos. E – pior – saem falando mal do Designer. Sabe porque? É que eles sempre estão buscando um jeito de ganhar mais por aquilo que pagaram – o que normalmente significa trabalho extra e muito transtorno para o Designer, sem que este ganhe um tostão a mais. Eu falo isso de EXPERIÊNCIA PRÓPRIA.
Não importa a competência do Designer, ele nunca terá o sucesso merecido, se tentar competir em preço. Se ele não cobrar o valor justo, vai manchar sua reputação, sua credibilidade e atrair clientes “malas”. Portanto, ao recusar entrar na “guerra de preços”, o Designer valoriza seu profissionalismo, e torna seu trabalho mais viável e lucrativo, deixando os clientes satisfeitos ao pagarem o valor adequado.
Por: André Taranto
QUALQUER CONTEÚDO DO SITE / BLOG PODERÁ SER REPRODUZIDO, POSTADO EM OUTROS SITES / BLOGS, DESDE QUE O(S) AUTOR(ES) DOS POSTS E A ORIGEM DA POSTAGEM SEJAM MENCIONADOS.
Competir em preço pode parecer, à primeira vista, a coisa certa a ser feita. Afinal de contas, muitos clientes só aceitam comprar dessa maneira. Mas, na verdade, isso acaba com a reputação do Designer e só atrai clientes ruins. E, depois de um tempo, esse tipo de atitude acaba se tornando um círculo vicioso impossível de ser quebrado. Quem perde? O cliente, o Designer ou o consumidor? Eu respondo: OS TRÊS.
Aqui, você confere 3 grandes motivos pelos quais nunca se deve competir em preço:
1. O Designer subestima sua própria credibilidade ao cobrar menos
Pare e pense: qual a impressão que se tem de um Designer “barateiro”? Aposto que esse tipo de “Designer” acredita que os clientes dizem assim: “Muito bom! Nessas condições, eu posso contratar esse serviço!”. Só que, na verdade, bons clientes pensam assim: “Porque esse Designer cobra mais barato que os outros? Ele deve ter menos experiência ou, então, não é tão competente quanto os concorrentes dele.”
Clientes potenciais, quando fazer uma cotação de preços, já tem a expectativa de que profissionais competentes cobram mais. Eles estão acostumados com esse tipo de trabalho. E esse tipo de cliente fica satisfeito ao pagar um preço justo para receberem um serviço de qualidade. Afinal de contas, bons clientes sabem muito bem que a qualidade do trabalho está DIRETAMENTE relacionada ao valor pago.
Se você fosse fazer uma cirurgia plástica, contrataria um açougueiro? Ou contrataria um expert que cobra o valor adequado à sua competência e experiência? Pense bem: o que um açougueiro faria com a sua cara??? E o que um Designer “barateiro” faria com a imagem da empresa do cliente???
2. Preços baixos atraem clientes ruins, ignorantes e que não valorizam o trabalho
Quem compete em preço, atrai clientes que desconhecem a verdadeira importância do nosso trabalho: uma imagem adequada para a empresa deles, aumento de vendas, posicionamento junto aos concorrentes, consumidores e stakeholders.
Para esse tipo de cliente, não importa se o Designer desenvolveu um trabalho profissional ou um trabalho medíocre, eles não sabem avaliar e NEM QUEREM. Sabe aquela frase “não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe”? Pois é, é por aí.
E tem mais: esses clientes nunca estabelecem uma relação comercial duradoura com o Designer, o que seria altamente recomendado por trazer grandes benefícios para ambas as partes. Eles só aceitam fazer um trabalho frequente se o Designer cobrar SEMPRE mais barato do que todo mundo. Pois PAGAR POUCO é o que importa para esse tipo de cliente. E, no dia que aparecer alguém que cobra AINDA MAIS BARATO, esses clientes infiéis vão logo contratar esse “coitado”.
3. Clientes que só contratam pelo preço são uma verdadeira dor de cabeça para se trabalhar com eles
Certa vez, o proprietário de uma concessionária da Mercedez dos EUA contou que os clientes mais problemáticos e reclamadores eram exatamente os clientes de menor poder aquisitivo, que compravam carros mais baratos. Por outro lado, os clientes que compravam carros mais caros eram, geralmente, muito melhores para se lidar – eram mais educados, inteligentes e agradáveis.
O mesmo se aplica ao mercado de Design Gráfico. Clientes que só contratam pelo preço reclamam mais, tomam muito nosso tempo, acham que estão pagando caro e nunca estão satisfeitos. E – pior – saem falando mal do Designer. Sabe porque? É que eles sempre estão buscando um jeito de ganhar mais por aquilo que pagaram – o que normalmente significa trabalho extra e muito transtorno para o Designer, sem que este ganhe um tostão a mais. Eu falo isso de EXPERIÊNCIA PRÓPRIA.
Não importa a competência do Designer, ele nunca terá o sucesso merecido, se tentar competir em preço. Se ele não cobrar o valor justo, vai manchar sua reputação, sua credibilidade e atrair clientes “malas”. Portanto, ao recusar entrar na “guerra de preços”, o Designer valoriza seu profissionalismo, e torna seu trabalho mais viável e lucrativo, deixando os clientes satisfeitos ao pagarem o valor adequado.
Por: André Taranto
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